Ana Ni Ribeiro - Licenciada em Ciências da Nutrição e Alimentação e Biologia Aplicada
A obesidade pediátrica tem aumentado em Portugal de uma forma dramática nas últimas décadas, com consequências graves na saúde. Uma em cada três crianças portuguesas tem excesso de peso. A prevalência desta doença crónica é tão elevada que a Organização Mundial de Saúde já a considera a epidemia do séc. XXI.
Cerca de trinta por cento dos jovens com excesso de peso correm o risco de se tornarem adultos obesos, com os consequentes problemas de saúde: Diabetes tipo 2, tensão arterial elevada, dislipidemias (LDL e TG elevados)/aterosclerose, depressão e baixa autoestima, risco associado a aumento de certos tipos de cancro. A obesidade está associada a uma redução de cerca de oito anos na esperança média de vida. Esta será a primeira geração a viver menos do que a geração dos seus pais e avós.
Contrariar esta tendência é um dos maiores desafios que os pais, educadores e profissionais de saúde enfrentam.
Combater a obesidade implica alterar hábitos, não só os das crianças como dos pais. São os pais que devem dar o exemplo e incentivar a criança a adquirir rotinas mais saudáveis que devem estar presentes dentro e fora de casa. Toda a família deve seguir uma alimentação saudável e aumentar o tempo de atividade física.
Há sinais de alerta simples aos quais os pais devem estar atentos: se a criança veste dois ou três tamanhos acima do indicado para a idade ou se come às escondidas, deve procurar ajuda do nutricionista ou pediatra. Levantar-se durante a noite para comer ou apresentar sinais de distúrbios alimentares, como bulimia ou o consumo compulsivo de comida, também devem motivar a procura de ajuda. Crianças com excesso de peso ou obesidade devem ter uma ajuda especializada. É importante que seja assegurada uma intervenção a nível comportamental para melhorar os hábitos alimentares e promover a prática de atividade física.
Regras à mesa que ajudam a controlar o peso: as refeições devem ser feitas à mesa e nunca no sofá; desligue a televisão: distrai as crianças e leva-as a comer durante mais tempo e em maior quantidade; defina horários para as refeições; não leve a travessa para a mesa: prepare os pratos e sirva-os; pelo menos uma refeição deverá ser tomada em família; estimule o consumo de sopa, no início da refeição, ao almoço e ao jantar.
Dê o exemplo; incentive a criança a mastigar corretamente e não deixe a refeição prolongar-se durante muito tempo; evite o consu-mo de pão à refeição; se, após a refeição, a criança disser que tem fome, não a sirva logo. Espere que passem alguns minutos.
Uma criança que cresce com hábitos saudáveis é um agente de prevenção de doenças e de promoção da saúde, não só junto dos adultos que a rodeiam, como, mais tarde, como educadora. Prevenir o futuro, já que os números do presente são reveladores de preocupação. No último ano em Portugal, ocorreram cerca de 35 mil mortes por doenças cardiovasculares, das quais se estima um pouco menos de 20 mil devidas a acidente cerebrovascular e mais de 10 mil a enfarte do miocárdio.
Cerca de trinta por cento dos jovens com excesso de peso correm o risco de se tornarem adultos obesos, com os consequentes problemas de saúde: Diabetes tipo 2, tensão arterial elevada, dislipidemias (LDL e TG elevados)/aterosclerose, depressão e baixa autoestima, risco associado a aumento de certos tipos de cancro. A obesidade está associada a uma redução de cerca de oito anos na esperança média de vida. Esta será a primeira geração a viver menos do que a geração dos seus pais e avós.
Contrariar esta tendência é um dos maiores desafios que os pais, educadores e profissionais de saúde enfrentam.
Combater a obesidade implica alterar hábitos, não só os das crianças como dos pais. São os pais que devem dar o exemplo e incentivar a criança a adquirir rotinas mais saudáveis que devem estar presentes dentro e fora de casa. Toda a família deve seguir uma alimentação saudável e aumentar o tempo de atividade física.
Há sinais de alerta simples aos quais os pais devem estar atentos: se a criança veste dois ou três tamanhos acima do indicado para a idade ou se come às escondidas, deve procurar ajuda do nutricionista ou pediatra. Levantar-se durante a noite para comer ou apresentar sinais de distúrbios alimentares, como bulimia ou o consumo compulsivo de comida, também devem motivar a procura de ajuda. Crianças com excesso de peso ou obesidade devem ter uma ajuda especializada. É importante que seja assegurada uma intervenção a nível comportamental para melhorar os hábitos alimentares e promover a prática de atividade física.
Regras à mesa que ajudam a controlar o peso: as refeições devem ser feitas à mesa e nunca no sofá; desligue a televisão: distrai as crianças e leva-as a comer durante mais tempo e em maior quantidade; defina horários para as refeições; não leve a travessa para a mesa: prepare os pratos e sirva-os; pelo menos uma refeição deverá ser tomada em família; estimule o consumo de sopa, no início da refeição, ao almoço e ao jantar.
Dê o exemplo; incentive a criança a mastigar corretamente e não deixe a refeição prolongar-se durante muito tempo; evite o consu-mo de pão à refeição; se, após a refeição, a criança disser que tem fome, não a sirva logo. Espere que passem alguns minutos.
Uma criança que cresce com hábitos saudáveis é um agente de prevenção de doenças e de promoção da saúde, não só junto dos adultos que a rodeiam, como, mais tarde, como educadora. Prevenir o futuro, já que os números do presente são reveladores de preocupação. No último ano em Portugal, ocorreram cerca de 35 mil mortes por doenças cardiovasculares, das quais se estima um pouco menos de 20 mil devidas a acidente cerebrovascular e mais de 10 mil a enfarte do miocárdio.
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