quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

CÂNCER DE MAMA

O BLOG do PROFESSOR JC tem a preocupação com questões voltadas à saúde. Daí a publicação do texto abaixo.

Saiba qual exame fazer de acordo com a idade.

Antes mesmo dos 35 anos, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) aconselha a realização periódica de exames para a detecção precoce de qualquer alteração mamária. Dessa forma, se o nódulo encontrado for maligno, as chances de cura aumentam.
Conheça os tipos de exames e quais se encaixam em sua faixa etária.
Exame clínico da mama
O exame clínico da mama é indicado para mulheres com menos de 49 anos. Ele é realizado por um médico ou enfermeiro treinado, conforme as recomendações técnicas do Consenso para Controle do Câncer de Mama, e pode detectar caroços de até 1 cm.
O Inca aconselha que mulheres de até 35 anos realizem o exame a cada três anos. Mulheres entre 35 e 39 devem se submeter ao exame clínico a cada dois anos e as de 40 a 49 anos devem fazê-lo anualmente.
Mamografia
A mamografia é uma radiografia da mama que detecta lesões em fase inicial, com milímetros de espessura. Ela é realizada em um aparelho de raio X apropriado, que comprime a mama de modo a fornecer melhores imagens.
Apesar do desconforto provocado, estudos do Inca mostram que o uso da mamografia no rastreamento do câncer de mama causou uma redução de até 30% na mortalidade de mulheres acima de 50 anos.
O órgão aconselha que mulheres de 50 a 79 anos se submetam a radiografias da mama a cada ano, ou de acordo com as prescrições do médico. O exame clínico da mama também deve ser realizado em conjunto.
Autoexame das mamas
Apesar de bastante difundido como estratégia para detecção do câncer mamário, o autoexame não deve ser utilizado de maneira isolada. A recomendação do Inca é que o autoexame faça parte das ações de educação para a saúde das mulheres e contemple o conhecimento do próprio corpo.
De acordo com o órgão, a realização do autoexame pode trazer consequências negativas, como o aumento de biópsias de lesões benignas, falsa sensação de segurança e impacto psicológico negativo nos exames falsamente positivos.
* Publicado originalmente no site EcoD.

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