sexta-feira, 8 de abril de 2011

DEPOIS DA PORTA ARROMBADA...

Matou e se suicidou
Lamentável o ocorrido em escola pública do Rio de Janeiro quando 12 crianças foram baleadas e mortas, enquanto outras estão internadas, algumas delas em estado grave, inclusive uma correndo risco de ficar paraplégica.
Após o brutal assassinato, o autor se matou e os políticos pelo Brasil agora falam em providências quando, parte delas, já poderiam ser reais como, por exemplo, a aprovação da Lei do Desarmamento, mais precisamente seu artigo 35, que proibia a comercialização de arma de fogo e munição em todo o território nacional, salvo para entidades previstas no artigo 6º desta mesma lei. Em consulta popular, maior parte da população brasileira foi contra, ou seja, 63,94% e, de lá para cá, quantas pessoas já morreram vítimas de arma de fogo em finais de festas, no interior de suas residências, durante assaltos e, agora, dentro de uma escola. O atirador, neste caso, embora sem porte de arma, demonstrou extrema habilidade com o revólver, característica presente em muitas pessoas que hoje possuem armas em seu poder e, em momentos de raiva e/ou insanidade, podem produzir mais vítimas. Importante ressaltar que, possuir arma de fogo em casa, sem registro, é crime.
O momento é para sérias reflexões quanto ao desarmamento e a segurança que precisa ser, de verdade, implementada nas escolas públicas e particulares no território brasileiro. Além disso, não custa as autoridades, aprovarem projetos que assegurem políticas públicas capazes de melhor educar a população e diminuir o ímpeto da violência. O Brasil está de luto e não pode ficar de luto outras vezes por inércia daqueles que podem transformar realidades. Se os políticos quiserem, nos âmbitos federal, estadual e municipal, a segurança poderá melhorar, inclusive nos lugares que deveriam ser de paz e construção de conhecimento.

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